22 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 07 de Agosto de 2024, 15:47 - A | A

Quarta-feira, 07 de Agosto de 2024, 15h:47 - A | A

"PERSEGUIÇÃO"

Edna desmente notícias sobre inelegibilidade e critica violência política

Redação

Durante entrevista à Rádio Metrópole FM, nesta quarta-feira (7), a vereadora Edna Sampaio (PT) avaliou os impactos e prejuízos que vem tendo em sua candidatura diante das fake news a respeito de sua suposta inelegibilidade e reafirmou seu direito a se candidatar.

Ela argumentou que não há decisão judicial que a impeça, já que não houve análise do mérito de seu processo e que ainda tramita no Tribunal de Justiça o pedido de anulação da cassação, diante de sua ilegalidade.

“A população está fazendo confusão, o que é compreensível, porque uma cassação, em tese, leva à inelegibilidade. Mas eu sofri uma cassação que é, claramente, uma perseguição política. Acionamos Justiça contra essa perseguição. Acho inadmissível que a Câmara use de perseguição contra uma mulher para poder eliminá-la da política”, disse.

Edna reafirmou que ambos os processos de cassação contra ela foram conduzidos de maneira ilegal e que foram persecutórios no conteúdo e na forma com o objetivo de cassá-la. Para ela, é necessária urgência na decisão.

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“Sou candidata porque essa cassação é ilegal, não obedeceu à legislação. É uma cassação persecutória, que nunca foi para saber se eu tinha feito rachadinha, tanto que, nas duas vezes que me cassaram, não me foi dado sequer o direito de ampla defesa. Por isso tenho absoluta certeza de que será anulada”, afirmou.

“Defendo a democracia. Não posso admitir que, com a minha trajetória, eu seja considerada uma bandida quando por lá passaram compradores de voto, aliciadora de menores, associação ao crime organizado”, disse.

Edna destacou que é a primeira mulher a ser cassada pela Câmara de Cuiabá e denunciou a violência sofrida por elas na política, fator que as afasta deste espaço.

Ela pontuou que representa uma parcela da excluída da política e garantiu que não recuará da candidatura compartilhada, que reúne também a jornalista Neusa Baptista e a militante LGBTQIA+, Daiely Cristina.

Ela destacou que a perseguição que vem sofrendo prejudicou seu mandato e que o prejuízo será ainda maior caso a decisão da Justiça demore.

“O desembargador disse que essa demora na decisão sobre a suspensão dos efeitos administrativos de minha cassação não causa prejuízo, que não há prejuízo ou dano ao direito de uma mulher, mas estou sendo prejudicada sim”, disse.

“Não posso renunciar ao meu direito e ao dos meus eleitores simplesmente porque os homens do poder me querem afastada da política. Eu estaria validando a perseguição política a uma mulher”, afirmou.

“O que está acontecendo é vergonhoso e mancha a história da política em Mato Grosso. Vou chegar até a última instância. Essa injustiça não é contra mim, é contra meus eleitores”, garantiu.

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