17 de Janeiro de 2025

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POLÍTICA Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025, 14:37 - A | A

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Subindo o tom

Haddad ataca Zema nas redes sociais: “Como é de praxe, esconde a verdade”

O governador Romeu Zema (Novo) disse que a União esperava que os estados pagassem a conta da sua "gastança", obrigando Minas Gerais e ampliar repasses ao governo federal para sustentar "privilégios"

InfoMoney

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi ao X (antigo Twitter) para rebater as críticas feitas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre a sanção com vetos do projeto de lei de renegociação da dívida dos estados, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

“O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade”, escreveu Haddad.

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Zema disse que a União esperava que os estados pagassem a conta da sua “gastança”, obrigando Minas Gerais e ampliar repasses ao governo federal para sustentar “privilégios e mordomias”.

 

Haddad, por sua vez, afirmou que Zema esqueceu de mencionar que se reuniu com a Fazenda e apresentou uma proposta de renegociação de dívidas “bem menor” do que a aprovada e sancionada agora.

Planalto confirma que haverá vetos ao projeto de regulamentação da reforma tributária

Informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Os vetos devem ter como foco evitar a judicialização com interpretações dúbias no texto aprovado pelo Congresso

“O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados”, escreveu o ministro. 

O governo vetou um trecho que permitia que os estados que aderissem ao Propag continuem tendo apoio da União para honrar dívidas com instituições financeiras e organismos multilaterais.

Haddad ainda ironizou o governador mineiro sobre a elevação do próprio salário, considerando que o estado faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que traz uma série de vedações para ampliação de despesas enquanto o ente não coloca as contas em ordem. 

“Ele critica privilégios enquanto sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do regime de recuperação fiscal, inclusive”, escreveu.

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