22 de Janeiro de 2025

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POLÍTICA Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 11:12 - A | A

Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 11h:12 - A | A

COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Lei de Emanuelzinho já alcança mais de 10 milhões de jovens em todo o Brasil

Redação

Nos últimos anos, Mato Grosso tem enfrentado um desafio complexo com o aumento dos números de casos de violência contra a mulher. Em 2024, o estado registrou um crescimento de 15% nas tentativas de feminicídio em relação ao ano anterior e alcançou a maior taxa de mortes do país, com um média de 2,5 casos a cada 100 mil mulheres. 

Frente a esse cenário, ações preventivas se mostram mais necessárias do que nunca. Em 2021, durante seu primeiro mandato, o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), aprovou a lei que institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, que já impactou mais de 10 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil. 

“Ensinar nossas crianças e adolescentes sobre respeito e igualdade é o primeiro passo para construir um futuro melhor. Infelizmente, muitos alunos ainda convivem com essa realidade em casa, e a escola pode ser o espaço para identificar a violência e dar voz a essas crianças, que também são vítimas”, ressaltou o deputado Emanuel Pinheiro Neto. 

A inspiração para a lei surgiu em Cuiabá, a partir de um trabalho escolar realizado por alunos do 7º ano do Colégio Notre Dame de Lourdes. O deputado Emanuelzinho abraçou a ideia e, ainda em seu primeiro mandato, conseguiu transformá-la em uma política pública de alcance nacional. Quatro anos após sua implementação, a Semana Escolar já integra o calendário de grandes cidades como Cuiabá, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre e do Distrito Federal, reforçando o papel da educação como ferramenta essencial na prevenção da violência. 

Realizada anualmente em março, a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher mobiliza estudantes e professores de instituições públicas e privadas em ações como debates sobre a Lei Maria da Penha, capacitação de educadores, reflexões críticas e o desenvolvimento de estratégias de prevenção. Além disso, a lei prevê a inclusão de conteúdos sobre direitos humanos e os diferentes tipos de violência no currículo escolar, tratados de forma transversal e adequada às faixas etárias dos alunos. 

“Acredito que a educação é a base para construir uma sociedade mais justa e segura. Combater o feminicídio e outros crimes de violência passa pela formação e conscientização, preparando as novas gerações para promoverem uma sociedade pautada no respeito e na igualdade”, concluiu Pinheiro Neto.

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