O empresário Pablo Marçal (PRTB) é o único dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo que continua publicando no X (ex-Twitter) depois da suspensão da rede social no Brasil. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da plataforma em 30 de agosto.
A decisão de Moraes foi tomada depois de o X não obedecer à ordem do magistrado que solicitava a apresentação de um representante legal no país. Ele ainda fixou uma multa de R$ 50.000 para quem usar o software VPN (Virtual Private Network) e “outros subterfúgios tecnológicos” para acessar a rede social.
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O Poder360 apurou, por meio da correspondente deste jornal digital em Portugal, que o candidato Marçal havia parado de publicar no X em 28 de agosto de 2024, quando foi derrubada a plataforma. Só que ele voltou a usar a rede social do bilionário Elon Musk em 23 de setembro. Desde então, em nenhuma das publicações o candidato explica como está acessando a plataforma.
A publicação mais recente de Marçal no ex-Twitter (até a publicação deste post) foi às 13h15 desta 6ª feira (4). Há ao menos 59 posts compartilhados no perfil do candidato depois da suspensão da plataforma.
Os demais principais candidatos à prefeitura da capital: prefeito Ricardo Nunes (MDB), deputado federal Guilherme Boulos (Psol), deputada federal Tabata Amaral (PSB) e apresentador José Luiz Datena (PSDB) não publicam no ex-Twitter desde o banimento.
O Poder360 procurou a assessoria de Pablo Marçal por meio de telefone e aplicativo de mensagens para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito das publicações no X. Foram realizadas 4 ligações telefônicas. Também foram enviadas várias mensagens de texto por WhatsApp.
Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
X atende STF
O X (ex-Twitter) disse que pagou as multas pendentes com a Justiça brasileira e pediu o desbloqueio da plataforma ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 6ª feira (4.out.2024), segundo apurou o Poder360. O valor da penalidade é de R$ 28,6 milhões por descumprimento de ordens judiciais.
Com a quitação, que já foi protocolada no Supremo, o X regularizou sua situação no Brasil e aguarda decisão para permitir seu desbloqueio em território nacional. Em despacho, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o pagamento seja verificado pela Secretaria Judiciária do órgão. Eis a íntegra (PDF – 104 kB).
