18 de Setembro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 15:50 - A | A

Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 15h:50 - A | A

CONTROLE DE DÍVIDAS INTERNAS

Marco Aurélio garante que sua experiência em contabilidade e liderança comunitária serão os pilares para uma gestão eficiente em Cuiabá 

Candidato a vereador conta sobre o comprometimento com a fiscalização, criação de leis eficazes, melhoria das áreas de saúde, educação e infraestrutura

Yasmin Yegros da Redação

 Natural de São Paulo, Marco Aurélio Ribeiro Coelho Júnior é contador, empresário, tributarista e palestrante, porém, mora em Cuiabá desde 1991. Aos 50 anos, conhecido em sua campanha como Marco Aurélio Contador, é casado e pai de duas filhas. Fundador e presidente estadual do Partido Solidariedade, ele é um dos poucos candidatos na capital que nunca mudou de legenda desde a criação em 2013. Suplente de vereador em 2012 o motivo principal para colocar seu nome à disposição novamente, é pela luta classista e uma trajetória significativa na contabilidade a mais de duas décadas. Atualmente é presidente do SESCON-MT, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Mato Grosso, além de atuante como líder comunitário, com histórico de trabalho em prol da melhoria da infraestrutura urbana, com foco em saúde e educação.  

Possui vasta experiência em instituições como SESI, SENAI e Federação das Indústrias, conhecido pelo seu envolvimento em projetos incluindo a gestão de praças e a promoção de eventos sociais. Como vereador, pretende usar sua expertise para fiscalizar a gestão pública, criar leis eficazes e garantir que os recursos sejam aplicados corretamente nas áreas essenciais para a cidade. Sua campanha é baseada em um compromisso com a gestão financeira equilibrada, a resolução de problemas reais da população e a melhoria contínua dos serviços públicos em Cuiabá. 

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Atua diretamente nos problemas do bairro em que lidera, como a falta de asfalto, recapeamento, construção de praças e manutenção, além da saúde, que, mesmo sendo suplente de vereador, conta que a demanda é muito grande por médicos especialistas. Em relação às áreas atingidas, sita a situação de crianças atípicas, a exemplo do autismo e a violência contra a mulher. Trabalhar isso como um simples cidadão é muito difícil, sendo eleito, ele acredita que, com sua profissão, experiências e vida trabalhista por muito tempo, terá a condição de ser um vereador diferenciado. “O meu propósito é atender à demanda das pessoas através do papel de fiscalizar, fazer leis que vão ao encontro das pessoas e não ficar com esse lado social sem resolver nada”.  

Observa que a saúde está caótica, o esporte tem apenas alguns casos de vencedores que se destacam nas Olimpíadas, e a educação básica requer mais atenção. Destaca os voluntários de comunidades que são “verdadeiros heróis anônimos” fazendo atividades desportivas com crianças nos locais a exemplo das famosas "peladas", por isso, acredita que somente no papel de vereador poderá concluir e fiscalizar para que isso chegue onde realmente precisa.  

Em relação ao cenário político atual, diferencia o majoritário existente e se atém ao seu próprio mandato. “Hoje existe uma pulverização daqueles que estão na câmara, eles têm mais estrutura, o que fomenta a vontade dos que estão tentando ser eleitos”. O papel do vereador é, segundo ele, fiscalizar, estudar o plano do governo e verificar se está dentro da legislação, sendo propositivo durante o orçamento da prefeitura. Como contador, acredita ter toda a condição de fazer uma análise técnica, pois “onde há boa gestão, há resultado, porque o dinheiro chega onde tem que chegar”.  

Se vê como um vereador diferenciado, que “não promete coisas que são do papel do prefeito, mas que deve fiscalizar o que o prefeito está fazendo de bom para a sociedade e, se for ruim, argumentar e sugerir melhorias”, dessa forma não gerar despesa para o município e transtorno de lei sobre lei. Critica propostas mal feitas que causam trabalho adicional para fiscais, prejudicam os contribuintes e servidores públicos. “Somente um contador bem instruído e capacitado pode auxiliar nesse ajuste”. Acredita que, com isso, pode impactar áreas como educação, saúde, cultura, esporte, iluminação e praças.  

Menciona suas contribuições passadas, como a construção de duas praças no Jardim Tropical, onde “toda sexta-feira tem 20 moradores fazendo quitutes, parecendo um restaurante a céu aberto com música ao vivo, aquela comunidade toda socializando, fazendo aniversários”. Entende a função do cargo legislativo como “gigante” e acredita que é necessário focar nas pessoas que necessitam.  

Possui um bom engajamento nas redes sociais, pelo fato de estar envolvido em vários nichos de trabalho, incluindo a atuação na Federação das Indústrias, contador de várias dessas, comunitário, também por estar na política outras vezes, conquistou simpatizantes e cristão na Igreja Batista Nacional. “Uma das coisas que eu mais adoro como cidadão é dar o curso de noivos há quinze anos”. Portanto, além do virtual, realiza sua campanha com “muito amor, carinho e faço porque gosto de servir".  

Sobre o Solidariedade, ele menciona que está coligado ao prefeito Eduardo Botelho e que foram o primeiro partido a se alinhar com ele. “Tinha uma direção que teria que caminhar com o partido que o governador faz parte, entendo que quem sabe a regra de construir uma chapa forte tem uma vantagem, hoje estamos competindo de duas a três vagas no nosso partido ".  

Julga que uma gestão financeira segura é primordial para a mudança em Cuiabá. “Equilibrar as contas, não gastar mais do que recebe, e ter pessoas qualificadas, que tomarão decisões acertadas de fazer com que aquilo que está disponível chegue sem desvio para a população”. Ele quer ser um fiscalizador que pergunta sobre a presença de médicos para que pessoas não percam a vida, deseja cumprir o dever da vereança de “somar com aquilo que é do prefeito eleito de Cuiabá, não só apontar, sem solução nenhuma, vamos resolver a situação com Eduardo Botelho, para trabalhar e colaborar com competência". Está confiante que, com sua contribuição como contador, a cidade “terá um norte nos próximos seis meses” e que ajudará a solucionar com planejamento a dívida interna de um bilhão e setecentos milhões existentes na capital.

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