21 de Dezembro de 2024

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ECONOMIA Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 10:20 - A | A

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 10h:20 - A | A

"EM DEZ PROGRAMAS"

Investimentos para fortalecer ciência e tecnologia chegam a R$ 26,3 bilhões em dois anos

Redação

Os investimentos nas áreas científica e tecnológica do país bateram recorde. Desde janeiro de 2023, foram contratados mais de R$ 26,3 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fortalecer a ciência brasileira. A verba supera os valores contratados entre 2020 e 2022, quando, juntando os três anos, os recursos não chegaram a R$ 10,5 bilhões.

O valor investido foi um dos temas abordados pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante o programa Bom Dia, Ministra desta quarta-feira (18/12), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Nós alocamos esse investimento em dez programas. Só foi possível bater esses recordes graças a uma decisão do presidente Lula, já no ano passado, de fazer a reintegração completa do nosso fundo, poque o governo anterior tinha contingenciado recursos até 2026 através de medida provisória. Esses programas vão do combate à fome, passando pela transição energética, transformação digital, Pró-Amazônia, recuperação de acervos, sejam eles científicos, e a novidade é que nós também acrescentamos acervos culturais. Também na transformação digital, inclui o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial”, afirmou a ministra

Pró-Amazônia

Para articular iniciativas locais e gerar conhecimento sobre a sociobiodiversidade amazônica, a ministra informou que os investimentos do FNDCT no Programa Pró-Amazônia chegam a R$ 3,4 bilhões.

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“Nós temos a necessidade de fazer uma política pública na Amazônia que aproveite a nossa biodiversidade e que aquela riqueza possa servir ao seu povo e a sua gente através da bioeconomia. A transição energética é uma necessidade em função das emissões do gás do efeito estufa, porque esse é um compromisso do governo brasileiro, reafirmado agora na COP 29 no Azerbaijão, e nós estamos integralmente nesses desafios. É exatamente na transição energética e na transformação digital que entra também a NIB, a Nova Indústria Brasil, que é liderada pelo vice-presidente (Geraldo) Alckmin. São seis missões e também nosso ministério está nessas seis missões, através desses programas da transição energética, desde o combustível, passando pela formação”, explicou Luciana Santos.

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