Com extensão de 624.320 km², o Pantanal é fundamental para o equilíbrio hídrico no Brasil. Além de renovar sua fauna e flora, o ciclo das águas e inundações no bioma colabora para regular as chuvas. Por isso, é reconhecido, pela Constituição brasileira, como patrimônio nacional. Do total do Pantanal – celebrado em 12 de novembro –, 62% estão no Brasil e o restante na Bolívia (20%) e no Paraguai (18%).
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Reconhecido como a maior planície alagada do planeta, o bioma tem uma das maiores e mais importantes biodiversidades do mundo. São ao menos 4.700 espécies, sendo 3.500 de plantas (árvores, vegetações aquáticas e terrestres), 656 aves, 325 peixes, 159 mamíferos, 53 anfíbios e 98 répteis.
A riqueza do Pantanal, porém, enfrenta constantes e diversas ameaças, sendo uma das mais graves os incêndios florestais que, em 2023 e 2024, atingiram proporções alarmantes. Os danos causados por essas queimadas resultaram em perdas irreparáveis, com a destruição de vastas áreas de vegetação, além da degradação da fertilidade do solo, da diminuição das nascentes e da qualidade e quantidade da água e a morte de inúmeras espécies silvestres. Somente em setembro, mais de 317 mil hectares do bioma pantaneiro foram consumidos pelo fogo; considerando o ano de 2024, o total de áreas queimadas ultrapassou 5,5 milhões de hectares.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta aos Municípios pertencentes a este bioma a relevância da preservação e conservação, principalmente por sua função ecológica, que se dá pela regulação hídrica e pela sua diversidade biológica, que auxiliam no sustento das economias locais e promovem o bem-estar das comunidades que dele dependem.