A pedagoga Zoraide Santos, tem 52 anos, é natural de Nortelândia (a 229 km da capital), mas veio para a Cuiabá há 32 anos atrás, na busca de melhores condições de vida, em razão da falta de oportunidades de emprego no interior. Disputa sua primeira eleição, mas garante que "desde meus oito anos gosto de política, sou muito ligada com a área e sempre dizia que queria tentar". Filiada ao MDB, antigo PMDB ao qual sua avó, que a criou, possuía muita afinidade, prometeu homenagem à senhora quando se tornasse política, também, como servidora municipal, mostra satisfação com a gestão atual.
Garimpeira onde nasceu, fez concurso para serviços gerais na capital do estado e foi aprovada, sendo depois indicada ao cargo de diretora na unidade escolar em foi direcionada, “olhava aquela escola e dizia, quero ser diretora para melhorar e reformar o local e assim foi”. Após a conquista, vem promovendo auxílio e apoio no projeto de voleibol, com criação do professor de Educação Física, Demetrius, desde 2014, motivo pelo qual concorre nesta eleição, “agora é o momento, quero fazer mais, tanto pelo esporte, pelas crianças, quanto por Cuiabá”.
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As principais bandeiras da candidata são a educação e o esporte, pelo caráter transformador, segundo ela e suas vivências nas áreas, “não que eu não vá lutar por outras necessidades que a nossa cidade precisa, vivendo o dia a dia dentro da educação, sei o que é a necessidade”, afirma.
Em relação, a atividade esportiva prestada, pretende estender para outras quatro regiões, além da zona leste onde já é existente, por fazer parte da coordenação escolar, deverá ser usado como modelo, onde atende mais de 150 crianças. “Através dele tivemos alunos que saíram da base e hoje estão jogando em Portugal, alguns são bolsistas em faculdades”.
Para educação, a intenção de Zoraide é implantar, de imediato caso eleito, o projeto “Fala que eu te escuto", em que professores, técnicos, PADs, profissionais que auxiliam os alunos com deficiência, possuírem atendimento médico e psicológico mensal. “A prefeitura tem um espaço, que é o psico-social, se eles tiverem esse dia todo mês com a equipe interdisciplinar, que cuidam da saúde tanto mental quanto do corpo desses profissionais, afinal, tivemos a pandemia e muitos voltaram fragilizados, assim como os pais”. Relata que na escola recebem todo tipo de problemática vinda dos parentes, o que acaba fragilizado também, “para tratar do corpo e da alma deles”.
Sobre a vereança, sabe-se do papel fundamental na fiscalização, mas analisa os gestores de Cuiabá como diversos, alguns tem seu apoio e admiração no que fazem, outros nem tanto, mas sendo eleita, deseja ser pelo povo, estar nos bairros, ver a necessidade de cada um deles, os legisladores têm forma particular de trabalhar, “meu gabinete terá as portas abertas para a comunidade ter acesso direto, vou fiscalizar projetos e emendas, não ficar ali sentada, quero estar ouvindo a demanda da população, porque eles sabem o que passam no dia a dia”.
Com uma campanha humilde, o boca a boca é fundamental, estar nas localidades do Liberdade, Osmar Cabral, Novo Milênio, Brasil 21, Jardim Florianópolis, Jardim União, através do olho no olho, mas também pela internet com apoiadores voluntários, que produzem conteúdos, “estou sendo muito bem aceita nas casas, as pessoas escutam minha história, vinda do garimpo até chegar aqui, com a pretensão de ser a vereadora deles, pelo menos para a minha forma de trabalhar está dando muito certo”.
Levando em consideração as áreas defendidas, considera mais importante para a mudança dentro de Cuiabá a saúde em primeiro lugar, “conversando, com o nosso candidato a prefeito, Kennedy, também novato na política, que está com muitas ideias novas, assim como, mas entende a prioridade da área e depois a infraestrutura, porque andamos nos bairros, eu e minha equipe de assessores, que não tem asfalto, não tem rede de esgoto, está precisando muito, entre outras coisas”, conclui.
