22 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 02 de Outubro de 2024, 10:55 - A | A

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FRAUDE NO SISTEMA

Ex candidato a vereador denuncia falta de postura de participantes e presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro

Conforme o participante as ofensas iniciaram após comentar que não gostava de ações ilegais, devido a sua experiência de vida.

Ana Carolina Guerra | Redação

Todo ano, em época eleitoral, diversos crimes são cometidos ou expostos nas redes sociais, para que o cidadão possa conhecer de perto cada candidato a vereador, prefeito ou até mesmo presidente. Quem se arrisca e coloca o nome a disposição, já vem preparado para os possíveis ataques e descobertas do passado obscuro. A nação brasileira, já está acostumada com a época dos podres e os candidatos, tomam mais cuidado com o que falam ou fazem em público.

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Aqui no estado de Mato Grosso não tem sido diferente e neste ano todos os candidatos a prefeito e vereador, estão sendo exposta de forma maldosa e exagerada. Em uma época tecnológica, as coisas saem do controle e tomam proporções além do esperado, devido à mídia estar em alta e a polêmica ser mais importante do que a preservação de imagem. Nestas eleições não aconteceu diferente e um dos alvos de ataques foi o ex candidato a vereador Davi da Silva Lima, que vem sendo exposto injustamente pelo Presidente da Legenda Luis Felipe e demais participantes.

Em meados de 2010, Davi, foi pego pela Polícia Rodoviária, após cometer o crime de tráfico de drogas, no estado de Rondônia. A ação aconteceu após realizar uma visita para a sua mãe em Rondônia e na volta foi abordado em Jauru. O mesmo afirma que estava cumprindo a pena em semi-aberto e alega não saber que não podia viajar, mesmo que fosse a trabalho. O tempo passou, a justiça foi feita e em meados de 2019 para 2020, concluiu todo o inquérito judicialmente.

Atuando como Presidente do bairro Nova Esperança, em Várzea-Grande, e querendo uma nova vida, o ex candidato, abriu uma empresa no ramo de climatização. Devido aos seus trabalhos sociais na região, Davi optou se candidatar a vereador por Várzea-Grande neste ano. A sua candidatura foi realizada normalmente e tudo ocorria bem até os últimos dias. Durante a campanha, o cidadão sempre defendeu a pauta de ser contra corrupção ou prática ilegal, mas nunca deixando de assumir o erro do passado.

Em um determinado momento de bate-papo por meio de um grupo de WhatsApp, chamado #VamosAgirVG, que possui cerca de 400 participantes, entre eles deputado, vereadores, vice-prefeito e outros parlamentares, os demais candidatos a vereadores ficaram curiosos em saber o que Davi teria feito de tão errado e passaram a investigar a vida pessoal. Após a descoberta, a informação que era um segredo do passado, passou a ser compartilhada, virando alvo de chacota e difamação.

Em nossa conversa, a vítima relata que não sabia que precisava ter pelo menos oito anos após o crime, para concorrer a qualquer cargo político.

“Não sabia que você precisava ter oito anos após o processo, para concorrer e não tinha essa informação e não me informaram”, relata Davi.

Um dos integrantes, que não teve a identidade revelada, postou no grupo todo o inquérito, causando constrangimento ao candidato. Buscando acalmar a situação e deixar de lado qualquer problema para a sua família e empresa, Lima renunciou a sua campanha e comenta que a situação ficou ainda pior, gerando alvo de ataques virtuais e matérias tendenciosas.

Como forma de constrangê-lo, um dos integrantes convocou todos para saberem da “novidade”.

“Gente entra aqui. Novidade... Nunca falei que sou a pica, que sou ficha limpa, já no caso do Zé droguinha não, ele sempre disse que é ficha limpa. Sendo que por trás é mais sujo que pau de galinheiro”, escreve para o grupo.

Após estas mensagens, todos passaram a questionar o que estava acontecendo e a situação que já estava ruim, ficou ainda mais séria. Ao ver que Davi não estava gostando e rebatendo os ataques, o mesmo ainda pediu que saísse caso não estivesse gostando dos comentários.

“Moço só sair do grupo. Se eu vejo que não está bom para mim, vou lá na configuração e aperto para sair”, escreve.
Outros comentários passaram a ser no sentido de que estaria preso e foi pego na cadeia com o celular. “Pegaram ele com celular na cadeia”; “É um ex presidiário moralista”.

Uma pessoa que teve o papel fundamental de incentivar a sua candidatura foi à responsável por realizar uma matéria e soltar na imprensa, alegando que ele teria sido expulso, por ser criminoso.

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“Olha o tanto de tempo que passou, para concluir esse processo. Não fiz mais nada de errado, me tornei pai de família, sou ativo na comunidade, sendo presidente de bairro e fiz muito pelo povo. Trouxe asfalto, iluminação, praças e diversas melhorias mediante ofícios com o poder público. A mesma lei que um dia me condenou, poderia ser a mesma para me defender e vi que não será isso”, comenta.

Ao se sentir injustiçado, foi em busca da justiça e informaram que precisaria gastar 10 mil reais com advogado, fora os honorários, para representar as pessoas que causaram todo o tumulto. Lima explica que não adianta gastar tudo isso, sendo que o próprio presidente do partido cometeu crime de difamação e ajudar no compartilhamento.

Em busca da solução e evitar mais problemas, o participante, identificado como Alcides Junior, se pronunciou em defesa e pedindo que todos tenham respeito um com o outro. Uma das redes de notícias de Mato Grosso, chamada MT de Fato, chamou através da rede social WhatsApp, o ex candidato para prestar uma nota de esclarecimento, para adicionarem na matéria, dando a oportunidade de defesa e foi passado para o advogado da vítima.
Atualmente e arrependido do que fez Davi além de ser presidente de bairro, ministra palestras para as pessoas que se iludem com o crime, conscientizando e alertando. Além de entregar marmitas e cestas básicas para pessoas carentes.

Segue alguns prints fornecidos pelo ex candidato. 

 

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Reprodução

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