O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, tem sido um nome cada vez mais comentado nos bastidores da política estadual, não apenas pelo seu retorno ao cargo após uma passagem como suplente de deputado estadual, mas também pela sua postura firme no combate a fraudes e irregularidades no sistema de saúde do estado. Sua atuação à frente da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) tem incomodado a chamada "máfia da medicação", um esquema ilícito que, segundo denúncias, movimenta milhões de reais no setor de compras de medicamentos e materiais hospitalares.
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Figueiredo, que retornou ao cargo após ser suplente de deputado estadual, adotou uma postura de "pente fino" em todos os contratos da SES-MT, com o objetivo de reduzir desperdícios, evitar fraudes e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente. Sua estratégia tem sido investigar minuciosamente os contratos com fornecedores de medicamentos e equipamentos, algo que, segundo fontes dentro da SES-MT, tem gerado desconforto entre aqueles que, por anos, se beneficiaram de contratos superfaturados e com cláusulas que não atendem aos interesses da população.