22 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024, 16:35 - A | A

Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024, 16h:35 - A | A

EM DEFESA DA FAMÍLIA

"Não dá para mudar com os mesmo, 12 anos no poder e não entregaram nada", afirma candidato

Comprometido em promover qualidade de vida Fábio Senna, líder cristão com número crescente de apoiadores, propõe uma gestão focada na renovação, melhoria de saúde e educação inclusivas a todos os cuiabanos

Yasmin Yegros da Redação

Fábio Sena, apresentador do programa Repórter Gospel da rede Cidade Verde, tem 42 anos e é natural de Planaltina, no Distrito Federal. No entanto, se considera cuiabano, já que veio para capital mato-grossense com apenas um ano. Explica que a mudança foi motivada pela própria família: “veio meu avô primeiro, e depois foram meus tios, meu pai foi o penúltimo, todos eles voltaram para Brasília e Goiânia, mas ficamos”. 

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Atualmente, ele está em sua terceira candidatura, após disputar como deputado federal em 2014 e vereador em 2016, ambas às vezes pelo Partido Trabalhista Cristão. Agora, Fábio concorre pelo Republicanos, partido que enxerga como um dos que mais crescem no Brasil. Cita, nomes como o governador Tarcísio de São Paulo, a senadora Damares, senador Cleitinho, como referências nacionais. No cenário estadual, destaca o vice-governador Otaviano Pivetta e o deputado estadual Eduardo Botelho, como parte de um grupo que está construindo o nome do partido. Fábio acredita que, caso Mauro Mendes saia para disputar o Senado, “Otaviano Pivetta vai assumir o governo, e isso vai fazer com que o Republicanos se torne o maior partido de Mato Grosso”. 

A participação na disputa por Fábio tem como foco a defesa da família, tema que considera central, afirma que a preocupação com as questões de casa vai além da ideologia, "da onda da direita e do conservadorismo", mas de querer a mesma busca de qualidade ao acesso, proporcionada ao filho e as pessoas que ama para toda população, ao adentrar na política, "são coisas que a gente olha para dentro de casa e começa a se preocupar, então quando falamos em família, estamos falando de educação, saúde, segurança, bem-estar, poder praticar um esporte, poder oferecer o melhor, por isso a minha primeira luta é para que as pessoas sejam atendidas".

Fábio também é responsável por um projeto social chamado "Novo Olhar", conquistado através de uma emenda parlamentar, que oferece exames de vista e óculos gratuitos para pessoas que não têm condições de pagar e já atendeu 250 pessoas, mas deseja investir caso eleito, para melhorar o alcance social e de saúde também. Destaca a relevância, especialmente para pessoas que precisam de óculos para trabalhar ou estudar, mas não têm recursos para adquiri-los, "é um recurso que ela está tirando de algum lugar, às vezes para pagar um aluguel, alimento, para poder suprir essa necessidade, uma pesquisa diz que 89% da população precisa de óculos, esse projeto vem para aquela pessoa que não tem a condição que precisa para poder dirigir, leitura e viver mesmo". 

Em relação às pesquisas de intenção de voto, que vem aparecendo bem colocado, recebeu com felicidade, "porque é um reflexo de muito trabalho, sabemos que estamos no caminho certo", se mostra satisfeito com o desempenho de sua candidatura, algo que motivou a equipe a continuar embora reconheça que “a pesquisa revela o momento, não quer dizer que já ganhamos a eleição”. 

O fato de pertencer a um segmento abrangente, o cristianismo, como presidente do conselho de pastores no ano de 2021, 2022, realizaram a maior marcha com mais de 50 mil pessoas, "então isso acaba ajudando na formação de uma opinião pública e as pessoas já nós conhecendo, decidimos fazer uma campanha principalmente de amigos, até pela falta de crença nos agentes públicos, montamos uma estratégia de para ter sempre alguém em comum para que haja uma conexão, além da rede social na divulgação, acabam ficando sabendo da nossa candidatura, há uma adesão e isso reflete nas próprias pesquisas, das pessoas saberem que somos candidatos e já decidir pelo nosso nome". 

Também critica a gestão atual de Cuiabá, lamentando que a cidade tenha ficado “parada no tempo”, acredita que tanto o prefeito quanto os vereadores falharam em seus papéis de administrar e fiscalizar, "não dá para uma câmara ficar alheia de uma discussão com 20 operações, não ter nenhuma CPI para investigar, todas propostas a maioria rejeitava. Então, a população está cansada de ver os vereadores 'passando pano' para o prefeito". Defende uma renovação, afirmando que “não dá para mudar com os mesmos, a grande maioria tem mais de três mandatos, 12 anos no poder e não entregaram, não cobraram o suficiente e se não tem uma câmara independente vai ter uma gestão do executivo do jeito que tá, fazendo o que quer, sem medo", afirma, esperando que as pessoas tenham sabedoria para um voto consciente. 

Na eleição atual, Fábio apoia Eduardo Botelho para a prefeitura e Marcelo Sandrini, um médico de grande credibilidade, como seu vice. Ele confia que essa chapa pode trazer a mudança necessária para a metrópole, "fazendo a mesma dobradinha que deu certo no governo do estado, com o governador Mauro Mendes e o vice Pivetta", especialmente por conta da experiência de Sandrini em gestão hospitalar e de Botelho como gestor na Assembleia, "precisamos desse prefeito que não seja radical, que saiba conversar com todos os lados, Botelho tem a proximidade com o governador Mauro Mendes, se precisar do governo federal tem portas abertas com o presidente Lula, vivemos nos últimos 8 anos, uma briga entre Emanuel e Mauro e Cuiabá perdendo, porque está se decidindo, não o futuro deles, mas o da cidade". 

A principal mudança para a capital, segundo ele, é a gestão, necessita de bons administradores, principalmente independentes, que tenham compromisso com o eleitor e não apenas com o prefeito, porque o desafio será a partir de 1º de janeiro, "de como tirar Cuiabá do buraco, torço para que possam escolher os melhores 27 vereadores, o prefeito, o vice-prefeito que tem a responsabilidade com a nossa cidade, porque não dá pra termos uma cidade com mais de 300 anos e ver Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum se desenvolvendo, crescendo e Cuiabá ficando para trás", concluiu.

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